Classificados na seleção de bolsistas, março de 2015 – PIBID/Unicamp – subprojeto – História

Classificados para início imediato

  1. Felipe Bezerra Meireles
  2. Letícia Takahashi Hokari
  3. Luiz William Azanha Moraes
  4. Lorraine Delorenzo Nardi Borowiski
  5. Letícia Cristina Lazarek Venturini
  6. Stephanie Gonçalves Oliveira
  7. Renan Baptistin Dantas
  8. Matheus Gonçalves dos Reis
  9. José Ricardo Beltramini de Melo
  10. Fernanda Ferreira Grosso

Classificados em lista de espera

  1. Daniel de Pontes Ribeiro Zanela
  2. Alice Rosim Sundfeld di Tella Ferreira
  3. Ana Carolina Saviolo Moreira
  4. Vitória Affonso Ferreira

seleção de bolsistas/2015: para entrevistas

Candidatos classificados para entrevistas, a segunda fase de seleção de março de 2015 dos bolsistas do Pibid de História da Unicamp
Dia das entrevistas: 30 de março de 2015
Local: Secretaria do PIBID/último andar do CB 1
Horários:
13:30 Matheus Gonçalves dos Reis
13:40 Lorraine Delorenzo Nardi Borowiski
13:50 Daniel de Pontes Ribeiro Zanela
14:00 Luiz William Azanha Moraes
14:10 Janaína do Amaral
14:20 Alice Rosim Sundfeld diTella Ferreira
14:30 Letícia Cristina Lazarek Venturini
14:40 Renan Baptistin Dantas
14:50 Letícia Takahashi Hokari
15:00 Stephanie Golçalves Oliveira
15:10 Felipe Bezerra Maireles
15:20 Ana Carolina Saviolo Moreira
15:30 José Ricardo Beltramini de Melo
15:40 Fernanda Ferreira Grosso
15:50 Vitória Affonso Ferreira

Sobre o blog e o programa

O Como meio de registrar e divulgar os resultados do primeiro subprojeto PIBID/História da Unicamp (2012-2013), um blog foi criado e alimentado constantemente pelos bolsistas. Seu arquivo conta com as propostas de intervenções em sala de aula, bibliografia sobre a prática docente, atividades extra-classe realizadas com os alunos, e muitas outras informações.

O blog foi reformulado em 2014, mas o subprojeto PIBID/História da Unicamp mantém seu objetivo: alimentar um canal de contato virtual para troca de ideias e experiências, tanto com estudantes (das escolas públicas e dos cursos de licenciatura), participantes do PIBID (bolsistas, coordenadores, supervisores), professores e todos os interessados em temas ligados ao ensino de História.

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Projeto “América Indígena: Cultura Histórica e Ensino de História”

Este site é resultado das atividades do Projeto de Pesquisa – “América indígena: Cultura Histórica e Ensino de História”, desenvolvido no Laboratório de Ensino de História (LABEH) da Universidade de Brasília (UnB), sob a coordenação da professora Dra. Susane Rodrigues de Oliveira, com o objetivo de divulgar publicações, materiais didáticos, fontes históricas e resultados de pesquisas e orientações pedagógicas desenvolvidas no âmbito deste projeto. Trata-se de um projeto de pesquisa que vem sendo desenvolvido desde 2009 sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos acerca das sociedades indígenas da América nas crônicas da época colonial, nos arquivos históricos de Brasília e nos discursos contemporâneos (livros didáticos, historiografia, música, literatura, cinema, mídias, imagens e saberes discentes e docentes no contexto escolar). Esta pesquisa se desdobrou na produção de materiais didáticos e orientações pedagógicas para o uso de fontes de históricas no ensino de história indígena na Educação Básica. No 2º semestre de 2009 a pesquisa contou com recursos da FINATEC, através do edital 04/2009.

O site pode ser acessado através do link: http://www.americaindigena.com.br/#

Sites para consulta

Aqui estão alguns links interessantes que podem ser úteis para reflexões sobre licenciatura e ensino de história:

 –  http://www.ifch.unicamp.br/  – Site do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp

–  http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/781.pdf – O currículo do estado de São Paulo – Ciências humanas e suas tecnologias.

–  http://www.educacao.sp.gov.br/curriculotp:// – A página geral do currículo do estado de São Paulo.

–  http://www.seer.ufrgs.br/revistadolhiste – Revista do Lhiste (Laboratório de Ensino de História e Educação – UFRGS)

http://www.afreaka.com.br/ – Projeto Afreaka

http://www.nepam.unicamp.br/lap/ – LAP (Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte – Unicamp)

http://rhhj.anpuh.org/ojs/index.php/RHHJ – Revista eletrônica de História e Ensino – ANPUH/Brasil

Edital de seleção de bolsistas – inscrições

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 EDITAL DE SELEÇÃO BOLSISTAS – INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

Estão abertas de 17/02 de 2014 a 26/2 de 2014, as inscrições para o Processo Seletivo de Bolsistas de Iniciação à Docência para o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) – UNICAMP doSubprojeto de História.

I – DAS INSCRIÇÕES

 As inscrições serão abertas para alunos do curso de História da Unicamp e devem ser feitas diretamente na Secretaria de Graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP.

II – DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À INSCRIÇÃO:

1) Curriculum

2) Cópia da Integralização

3) Cópia do CPF e RG

III – DO PROCESSO DE SELEÇÃO

III.a – Pré-Seleção

 Na fase de pré-seleção, o Curriculum e a Integralização do candidato serão analisados pelos coordenadores dos subprojetos das unidades citadas.

III.b – Entrevistas

As entrevistas serão realizadas diretamente com o docente responsável pelo subprojeto de cada unidade. Após finalizadas as entrevistas, divulgarão o nome dos aprovados no Processo de Seleção que estarão aptos a iniciar as atividades, assim que o programa iniciar na universidade.

 IV – CALENDÁRIO

17/02/2014 – Abertura das Inscrições

26/02/2014 – Encerramento das Inscrições

27/02/2014 – Divulgação dos selecionados p/ entrevista

28/02/2014 – Entrevistas (horário a ser agendado pelo candidato na Secretaria de Graduação do IFCH)

28/02/2014 – Divulgação dos aprovados

— Publicado originalmente em 14 de Fevereiro de 2014.

Bibliografia sobre a prática docente no ensino básico

José Aloyseo Bzuneck possui trabalhos interessantes sobre a prática docente. Uma primeira contribuição muito significativa se refere ao ponto central de um de seus trabalhos, que pode ser classificado como feedback. O feedback pode ser resumido em um compromisso do professor em elucidar o aluno, sempre depois de uma avaliação, sobre o que errou, porque errou e como superar esse erro.

Além do feedback o autor traz outros pontos muito importantes para a prática docente, que são: como elaborar tarefas interessantes, como motivar os alunos, como utilizar embelezamentos e como elogiar.

Referência:

BZUNECK, J. A.”Capítulo 1, como motivar os alunos: sugestões práticas”. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. (orgs.). Motivação para Aprender: aplicações no contexto educativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. pp. 13-42.

Sueli Edi Rufini Guimarães aprofunda um dos assuntos tratados por Bzuneck, que é a elaboração de atividades intra sala de aula. Em sua análise ela se refere não só a atividade em si, mas também o que deve ser feito antes e depois da atividade. Alguns conceitos são trabalhados por Guimarães, tais como a autodeterminação do aluno.

Referência:

GUIMARÃES, S. E. R. “Capítulo 4, A organização da escola e da sala de aula como determinante da motivação intrínseca e da meta de aprender”. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (orgs.). A Motivação do Aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. pp. 78-95.

Um material complementar para quem desejar entender, a partir da psicologia freudiana, o que é educação e aprendizado, encontra-se no livro Freud e a Educação: o mestre do impossível de Maria Kristina Machado Kupfer.

Kupfer apresenta de maneira clara, didática e objetiva as principais contribuições dos estudos de Freud sobre a psique humana articulados ao tema educação. É interessante a conclusão de Freud sobre a profissão do educador, que, segundo ele, é uma profissão impossível, uma vez que o educador não controla os efeitos que suas palavras causarão nos alunos, pois é o inconsciente do aluno que as absorve e as transforma de acordo com toda a biografia pessoal de cada aluno.

Muitos conceitos importantíssimos  que inspiraram boa parte dos estudos sobre a educação e psicologia do aluno são explicados. Alguns deles como o conceito de sublimação, transferência, desejo, pulsões sexuais, complexo de édipo ( passagem essa que, segundo Freud, continua na relação entre o aluno e o professor, uma vez que o inconsciente do aluno percebe uma continuação das suas relações com seus pais em seus professores), entre outros conceitos. Vale a pena ler esse material.

Referência:

KUPFER, M. C. Freud e a Educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipicione, 2000.

Ainda tratando-se de material complementar, mas dessa vez destinado a docentes que se depararão com alunos mais desmotivados e “carentes”, segue a referência ao livro Os Contos e os Mitos no Ensino de Pavoni Amarilis. É um livro extremamente agradável e didático. Amarilis conta suas experiências como docente no ensino básico e como conseguiu melhorar tanto a motivação dos alunos quanto a sua relação com eles e entre eles mesmos, a partir do uso de mitos e contos.

Na ânsia de entender o porque os mitos e contos são uma ferramenta tão eficaz no trato com seus alunos, que melhora, além de tudo, o rendimento desses alunos em outras disciplinas não ministradas por ela. Amarilis encontra as respostas nas teorias de Jüng, e apresenta os principais pressupostos junguianos em seu livro. Esse é outro material que vale muito a pena ser lido.

Referência:

AMARILIS, P. Os Contos e os Mitos no Ensino: uma abordagem junguiana. São Paulo: EPU, 1989.

Embora todo esse material não trate explicitamente do ensino de história, ele nos esclarece que o conteúdo a ser ensinado na sala de aula é material de segundo plano, sendo mais importante a forma como esse conteúdo é apresentado e trabalhado.

— Publicado originalmente em 26 de Junho de 2013.

Aula de numismática para o primeiro ano do ensino médio

Foi preparada uma curta aula de introdução a interpretação de moedas. O objetivo era elucidar os alunos quanto ao caráter de documento histórico que as moedas no império romano possuem, apresentando suas principais constantes como a iconografia “padrão” do anverso e reverso da moeda.

Também, foi apresentada de forma oral uma breve elucidação sobre o caráter econômico e político da moeda que culminavam em certas formas de propaganda, por parte de quem estava no poder.

Segue o material entregue aos alunos:

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No anverso da moeda se encontra o título imperial, que no caso específico é DN CONSTANTIVS PF AVG, encontra-se também o retrato do busto do governante ou pessoa ligada ao poder, neste caso é o busto de Constâncio II (317-361). À esquerda encontra-se o nome e o título, neste caso nome Constâncio e títuloAugusto. No lado reverso encontra-se uma representação simbólica, ideológica ou comemorativa ligada ao circulo de poder. No caso específico o imperador Constâncio II é representado montado em um cavalo e armado, derrotando um suplicante inimigo. Esse símbolo do cavaleiro montado em um cavalo sobre um inimigo remete a autoridade e poder, sendo uma representação muito difundida no mundo antigo e retomada a posteriori na idade média. Além da imagem representativa, é no reverso da moeda que se encontram símbolos de cunhagem, neste caso a letra N, que remete as cunhagens de Constâncio. Outros símbolos indagam o local de cunhagem, neste caso RT, que remete à casa monetária de Roma.

— Publicado originalmente em 16 de Junho 2013.

Sugestão de questionário para o PIBID de História

Alguns alunos do PIBID do Culto à Ciência se reuniram e formularam este questionário, que é uma sugestão das perguntas que serão aplicadas aos alunos do Colégio Culto à Ciência e da Escola Estadual Professor João Lourenço Rodrigues

1) Qual sua relação com a matéria História? Você gosta, não gosta, se identifica com as questões trazidas pelo professor dessa matéria? Tem interesse em pesquisar sobre os conteúdos além da sala de aula?

2) Para você, quais os principais objetos de estudo da História, e como eles podem auxiliar no desenvolvimento de um pensamento mais crítico?

3) Como você avalia a atuação dos alunos do PIBID na forma como eles realizaram as atividades propostas, como: participação nas aulas e exibição e debate dos filmes?

4) O modo como os alunos do PIBID apresentaram os conteúdos a partir do debate dos filmes se diferencia da forma como esses conteúdos são expostos pelo professor em sala de aula? De qual maneira?

5) Para você, a experiência de participar das atividades desenvolvidas pelo PIBID foi interessante? Explique e dê sugestões para que as próximas atividades possam ser reformuladas atendendo aos pedidos dos alunos.

— Publicado originalmente 09 de Junho de 2013

Atividade sobre o filme “Lula – O filho do Brasil”

No dia 07/06, os alunos do PIBID de História do Colégio Culto à Ciência realizaram uma atividade com os alunos de 3º ano, na qual foi exibido o filme “Lula – O filho do Brasil”. Essa foi a terceira atividade envolvendo a exibição de filmes na escola, e aproximadamente 19 alunos participaram. Durante as quatro horas de atividade, ocorreu a visualização da película, o debate sobre a mesma e, posteriormente, uma atividade escrita na qual os alunos deveriam responder a duas questões objetivas e a uma questão dissertativa.

Apesar de ser um filme recente, pois foi lançado em 2010, e possuir uma narrativa linear e personagens estereotipados, nos padrões das histórias que atraem multidões aos cinemas, a primeira vista os alunos não pareciam empolgados com o filme, de forma que, enquanto o filme era exibido, alguns alunos cochilavam e outros conversavam, ainda que uma parcela considerável estivesse prestando atenção. Após o término da exibição, iniciou-se um debate no qual os alunos do PIBID procuraram trazer as ideias presentes no filme sobre a construção da personagem do presidente Lula, tais como: Porque ele é construído como uma pessoa tão carismática? Porque optou-se por encerrar a narrativa antes da entrada de Lula na política partidária? Porque o trabalho aparece como elemento tão importante e tão valorizado dentro da estética do filme?

Essas questões serviram como ponto de partida para que os alunos pudessem dar sua opinião sobre a figura e a trajetória política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como sobre o atual governo da presidenta Dilma Rousseff, que para os alunos é praticamente a continuação governo anterior. Dessa forma, vários pontos sobre o governo de Lula foram apontados pelos alunos e discutidos, como a elaboração de programas sociais como o “Bolsa família”, o “Minha casa, minha vida” e o “ProUni”. O que ficou nítido é que os alunos do Culto à ciência ainda enxergam não apenas o governo de Lula, mas diversos fatos e personagens históricos por um ponto de vista maniqueísta, dizendo que tal presidente foi bom por ter feito determinado ato, e que outro foi ruim por ter feito algo que prejudicou o país em determinado momento.

A discussão foi feita no sentido de mostrar que o governo de um presidente se insere na lógica política de determinada época. Então, mesmo que atualmente possam-se apontar atitudes de um governo consideradas positivas ou negativas, devemos refletir que, na época em que tais atitudes foram pensadas e aplicadas, o modo de se olhar para os problemas em questão era diferente. Dessa forma, mesmo que o governo de Lula tenha ajudado uma parcela da população a melhorar sua renda através dos programas sociais, deve-se sempre refletir também sobre quais foram as implicações negativas desses programas.

Outro ponto que foi perceptível através da exibição desse filme especificamente, foi a dificuldade em se tratar de um período histórico tão recente, como é o caso do governo de Luiz Inácio da Silva, já que, pelo fato dos alunos terem tido contato com uma quantidade imensa de informações acerca desse governo, os debates sobre ele sempre ocorrem de forma bastante pessoal e acalorada, diferentemente do que ocorreu durante a exibição do documentário sobre JK, no qual os alunos tinham apenas a imagem de um presidente que governou o país há muito tempo, e que interligou o país através da construção de estradas.

Mesmo existindo essa dificuldade em promover um debate que não fosse centrado apenas nas ideias pessoais sobre Lula, a discussão e a troca de experiências entre os alunos do PIBID e os alunos do Culto à ciência foi bastante frutífera, principalmente nas opiniões que se referem às atitudes tomadas pelos últimos governos federais e estaduais sobre a educação, pois como esses alunos estão em uma escola pública, eles puderam comentar de que forma a política é determinante para o bom ou mau funcionamento do ensino público no país.

— Publicado originalmente em 09 de Junho de 2013